Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 12 de 12
Filtrar
1.
Rev. bras. estud. popul ; 38: e0139, 2021. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1280030

RESUMEN

Neste artigo, são estimados os diferenciais educacionais de mortalidade de adultos residentes em São Paulo. É realizada uma análise comparativa de estimativas a partir de dados do Censo 2010 e do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM) - Datasus e de três formas distintas de mensuração da escolaridade: registrada no SIM; declarada no Censo para o responsável pelo domicílio; e imputada estatisticamente no Censo para indivíduos que morreram. Para as imputações da escolaridade, utilizou-se o método de Dempester (1977), que propõe o uso do algoritmo esperança-maximização (algoritmo E-M) para lidar com dados faltantes. Foram considerados três níveis de escolaridade (baixo, médio e alto) e estimadas as taxas de mortalidade com base em modelos Poisson. Os resultados indicam que a obtenção de escolaridade pode reduzir em até 77% as taxas de mortalidade entre 25 e 59 anos de idade. Além disso, em um país em que a população tem baixa escolaridade, obter ensino médio representa um ganho significativo do ponto de vista da sobrevivência adulta (cerca de 50%). Encontraram-se padrões de mortalidade por escolaridade semelhantes para as estimativas obtidas com dados registrados no SIM e aqueles imputados no Censo 2010. Além disso, a análise sugere que estimativas assumindo a escolaridade do responsável pelo domicílio resultam em diferenciais de mortalidade atípicos, provavelmente distorcidos pela transição de educação no Brasil. Espera-se que o modelo de imputação proposto aqui possa ser utilizado em futuras análises dos dados de mortalidade a partir do Censo 2010.


En este artículo estimamos los diferenciales educativos de la mortalidad de adultos en San Pablo. Ofrecemos un análisis comparativo de estimaciones con base en datos del censo de 2010 y el Sistema de Información de Mortalidad (SIM) - Datasus, y tres formas diferentes de medir la escolaridad: registrada en el SIM, declarada en el censo por el jefe de hogar e imputado estadísticamente en el censo para las personas fallecidas. Para las imputaciones de escolaridad se utilizó el método de Dempester (1977), que propone el uso del algoritmo de maximización de esperanza (algoritmo E-M) para tratar los datos faltantes. Consideramos tres niveles de educación (bajo, medio y alto) y estimamos las tasas de mortalidad con base en los modelos de Poisson. Los resultados indican que la escolarización puede reducir las tasas de mortalidad entre los 25 y 59 años hasta en un 77 %. Además, en un país donde la población tiene bajo nivel de educación, completar la educación secundaria representa una ganancia significativa desde el punto de vista de la supervivencia de los adultos (alrededor del 50%). Encontramos patrones similares de mortalidad por educación para las estimaciones obtenidas con datos registrados en el SIM y datos imputados en el Censo de 2010. Además, nuestro análisis sugiere que las estimaciones asumiendo la educación del jefe de hogar dan como resultado diferenciales de mortalidad atípicos, probablemente distorsionados por la transición de educación en Brasil. Esperamos que el modelo de imputación propuesto aquí se pueda utilizar en futuros análisis de mortalidad del Censo de 2010.


In this article, we estimate adult mortality by education level in São Paulo. We compare estimates based on deaths from the 2010 Census and the 2013 Mortality Information System (Sistema de Informação de Mortalidade - SIM) - DATASUS, and three different ways of measuring education level: recorded in the SIM, reported in the census for the household heads and imputed statistically in the census for individuals who died. For the statistical imputation, we use the Dempester (1977) method, which proposes using the expectation-maximization algorithm (EM algorithm) to deal with missing data. We consider three education levels (low, medium, and high) and estimate mortality rates based on Poisson models. The results indicate that between ages 25 and 59, more years of schooling are associated with mortality rates up to 77% lower. Secondary (medium) education level provides most of the mortality gains at adult ages (about 50%). The mortality differentials calculated with death records from the SIM and census deaths with education imputed statistically are similar. However, estimates based on the assumption that the deceased's education is equal to the household head's in the census resulted in atypical mortality patterns. We hope that the imputation model we propose in the current study can be used in future mortality analyses by SES using census deaths.


Asunto(s)
Humanos , Mortalidad , Censos , Escolaridad , Supervivencia , Estándares de Referencia , Algoritmos , Brasil , Sistemas de Información , Educación Primaria y Secundaria
2.
Cad Saude Publica ; 36(6): e00115320, 2020.
Artículo en Inglés, Portugués | MEDLINE | ID: mdl-32578805

RESUMEN

This study aims to analyze the pressure on the Brazilian health system from the additional demand created by COVID-19. The authors performed a series of simulations to estimate the demand for hospital beds (health micro-regions) as well as to ICU beds, and mechanical ventilators (health macro-regions) under different scenarios of intensity (infection rates equivalent to 0.01, 0.1, and 1 case por 100 inhabitants) and time horizons (1, 3, and 6 months). The results reveal a critical situation in the system for meeting this potential demand, with numerous health micro-regions and macro-regions operating beyond their capacity, compromising the care for patients, especially those with more severe symptoms. The study presents three relevant messages. First, it is necessary to slow the spread of COVID-19 in the Brazilian population, allowing more time for the reorganization of the supply and relieve the pressure on the health system. Second, the expansion of the number of available beds will be the key. Even if the private sector helps offset the deficit, the combined supply from the two sectors (public and private) would be insufficient in various macro-regions. The construction of field hospitals is important, both in places with a history of "hospital deserts" and in those already pressured by demand. The third message involves the regionalized organization of health services, whose design may be adequate in situations of routine demand, but which suffer additional challenges during pandemics, especially if patients have to travel long distances to receive care.


O objetivo deste estudo é analisar a pressão sobre o sistema de saúde no Brasil decorrente da demanda adicional gerada pela COVID-19. Para tanto, foi realizado um conjunto de simulações para estimar a demanda de leitos gerais (microrregiões de saúde), leitos de UTI e equipamentos de ventilação assistida (macrorregiões de saúde) em diferentes cenários, para intensidade (taxas de infecção equivalentes a 0,01, 0,1 e 1 caso por 100 habitantes) e horizontes temporais (1, 3 e 6 meses). Os resultados evidenciam uma situação crítica do sistema para atender essa demanda potencial, uma vez que diversas microrregiões e macrorregiões de saúde operariam além de sua capacidade, comprometendo o atendimento a pacientes principalmente aqueles com sintomas mais severos. O estudo apresenta três mensagens relevantes. Em primeiro lugar, é necessário reduzir a velocidade de propagação da COVID-19 na população brasileira, permitindo um tempo maior para a reorganização da oferta e aliviando a pressão sobre o sistema de saúde. Segundo, é necessário expandir o número de leitos disponíveis. Ainda que o setor privado contribua para amortecer o déficit de demanda, a oferta conjunta dos dois setores não seria suficiente em várias macrorregiões. A construção de hospitais de campanha é importante, tanto em locais onde historicamente há vazios assistenciais como também naqueles onde já se observa uma pressão do lado da demanda. A terceira mensagem diz respeito à organização regionalizada dos serviços de saúde que, apesar de adequada em situações de demanda usual, em momentos de pandemia este desenho implica desafios adicionais, especialmente se a distância que o paciente tiver de percorrer for muito grande.


El objetivo de este estudio es analizar la presión sobre el sistema de salud brasileño, ocasionada por la demanda adicional de camas hospitalarias y equipos de ventilación mecánica, generada por el COVID-19. Para tal fin, se realizó un conjunto de simulaciones, con el fin de estimar la demanda de camas generales (microrregiones de salud), camas de UTI y equipamientos de ventilación asistida (macrorregiones de salud) en diferentes escenarios, según la intensidad (tasas de infección equivalentes a 0,01, 0,1 y 1 caso por 100 habitantes) y horizontes temporales (1, 3 y 6 meses). Los resultados evidencian una situación crítica del sistema para atender esa demanda potencial, ya que diversas microrregiones y macrorregiones de salud operarían más allá de su capacidad, comprometiendo la atención a pacientes principalmente aquellos con los síntomas más graves. El estudio presenta tres mensajes relevantes. En primer lugar, es necesario reducir la velocidad de propagación del COVID-19 en la población brasileña, permitiendo un tiempo mayor para la reorganización de la oferta y aliviando la presión sobre el sistema de salud. En segundo lugar, es necesario expandir el número de camas disponibles. A pesar de que el sector privado contribuya a amortiguar el déficit de demanda, la oferta conjunta de los dos sectores no sería suficiente en varias macrorregiones. La construcción de hospitales de campaña es importante, tanto en lugares donde históricamente existen lagunas asistenciales, como también en aquellos donde ya se observa una presión por parte de la demanda. El tercer mensaje se refiere a la organización por regiones de los servicios de salud que, a pesar de ser adecuada en situaciones de demanda habitual, en momentos de pandemia, este diseño implica desafíos adicionales, especialmente si la distancia que el paciente tuviera que recorrer fuera muy lejana.


Asunto(s)
Betacoronavirus , Infecciones por Coronavirus/epidemiología , Necesidades y Demandas de Servicios de Salud/estadística & datos numéricos , Capacidad de Camas en Hospitales/estadística & datos numéricos , Unidades de Cuidados Intensivos/provisión & distribución , Neumonía Viral/epidemiología , Ventiladores Mecánicos/provisión & distribución , Brasil/epidemiología , COVID-19 , Infecciones por Coronavirus/prevención & control , Humanos , Pandemias/prevención & control , Neumonía Viral/prevención & control , Sector Privado/estadística & datos numéricos , Sector Público/estadística & datos numéricos , SARS-CoV-2
3.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(6): e00115320, 2020. graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1100969

RESUMEN

O objetivo deste estudo é analisar a pressão sobre o sistema de saúde no Brasil decorrente da demanda adicional gerada pela COVID-19. Para tanto, foi realizado um conjunto de simulações para estimar a demanda de leitos gerais (microrregiões de saúde), leitos de UTI e equipamentos de ventilação assistida (macrorregiões de saúde) em diferentes cenários, para intensidade (taxas de infecção equivalentes a 0,01, 0,1 e 1 caso por 100 habitantes) e horizontes temporais (1, 3 e 6 meses). Os resultados evidenciam uma situação crítica do sistema para atender essa demanda potencial, uma vez que diversas microrregiões e macrorregiões de saúde operariam além de sua capacidade, comprometendo o atendimento a pacientes principalmente aqueles com sintomas mais severos. O estudo apresenta três mensagens relevantes. Em primeiro lugar, é necessário reduzir a velocidade de propagação da COVID-19 na população brasileira, permitindo um tempo maior para a reorganização da oferta e aliviando a pressão sobre o sistema de saúde. Segundo, é necessário expandir o número de leitos disponíveis. Ainda que o setor privado contribua para amortecer o déficit de demanda, a oferta conjunta dos dois setores não seria suficiente em várias macrorregiões. A construção de hospitais de campanha é importante, tanto em locais onde historicamente há vazios assistenciais como também naqueles onde já se observa uma pressão do lado da demanda. A terceira mensagem diz respeito à organização regionalizada dos serviços de saúde que, apesar de adequada em situações de demanda usual, em momentos de pandemia este desenho implica desafios adicionais, especialmente se a distância que o paciente tiver de percorrer for muito grande.


El objetivo de este estudio es analizar la presión sobre el sistema de salud brasileño, ocasionada por la demanda adicional de camas hospitalarias y equipos de ventilación mecánica, generada por el COVID-19. Para tal fin, se realizó un conjunto de simulaciones, con el fin de estimar la demanda de camas generales (microrregiones de salud), camas de UTI y equipamientos de ventilación asistida (macrorregiones de salud) en diferentes escenarios, según la intensidad (tasas de infección equivalentes a 0,01, 0,1 y 1 caso por 100 habitantes) y horizontes temporales (1, 3 y 6 meses). Los resultados evidencian una situación crítica del sistema para atender esa demanda potencial, ya que diversas microrregiones y macrorregiones de salud operarían más allá de su capacidad, comprometiendo la atención a pacientes principalmente aquellos con los síntomas más graves. El estudio presenta tres mensajes relevantes. En primer lugar, es necesario reducir la velocidad de propagación del COVID-19 en la población brasileña, permitiendo un tiempo mayor para la reorganización de la oferta y aliviando la presión sobre el sistema de salud. En segundo lugar, es necesario expandir el número de camas disponibles. A pesar de que el sector privado contribuya a amortiguar el déficit de demanda, la oferta conjunta de los dos sectores no sería suficiente en varias macrorregiones. La construcción de hospitales de campaña es importante, tanto en lugares donde históricamente existen lagunas asistenciales, como también en aquellos donde ya se observa una presión por parte de la demanda. El tercer mensaje se refiere a la organización por regiones de los servicios de salud que, a pesar de ser adecuada en situaciones de demanda habitual, en momentos de pandemia, este diseño implica desafíos adicionales, especialmente si la distancia que el paciente tuviera que recorrer fuera muy lejana.


This study aims to analyze the pressure on the Brazilian health system from the additional demand created by COVID-19. The authors performed a series of simulations to estimate the demand for hospital beds (health micro-regions) as well as to ICU beds, and mechanical ventilators (health macro-regions) under different scenarios of intensity (infection rates equivalent to 0.01, 0.1, and 1 case por 100 inhabitants) and time horizons (1, 3, and 6 months). The results reveal a critical situation in the system for meeting this potential demand, with numerous health micro-regions and macro-regions operating beyond their capacity, compromising the care for patients, especially those with more severe symptoms. The study presents three relevant messages. First, it is necessary to slow the spread of COVID-19 in the Brazilian population, allowing more time for the reorganization of the supply and relieve the pressure on the health system. Second, the expansion of the number of available beds will be the key. Even if the private sector helps offset the deficit, the combined supply from the two sectors (public and private) would be insufficient in various macro-regions. The construction of field hospitals is important, both in places with a history of "hospital deserts" and in those already pressured by demand. The third message involves the regionalized organization of health services, whose design may be adequate in situations of routine demand, but which suffer additional challenges during pandemics, especially if patients have to travel long distances to receive care.


Asunto(s)
Humanos , Neumonía Viral/epidemiología , Ventiladores Mecánicos/provisión & distribución , Infecciones por Coronavirus/epidemiología , Betacoronavirus , Necesidades y Demandas de Servicios de Salud/estadística & datos numéricos , Capacidad de Camas en Hospitales/estadística & datos numéricos , Unidades de Cuidados Intensivos/provisión & distribución , Neumonía Viral/prevención & control , Brasil/epidemiología , Sector Público/estadística & datos numéricos , Sector Privado/estadística & datos numéricos , Infecciones por Coronavirus/prevención & control , Pandemias/prevención & control , SARS-CoV-2 , COVID-19
4.
Cad Saude Publica ; 35(6): e00091918, 2019 07 04.
Artículo en Inglés, Español | MEDLINE | ID: mdl-31291422

RESUMEN

This paper provides estimates of mortality rates from Alzheimer's disease dementia (AD) in the elderly Brazilian population. Data were obtained from the 2010 Population Census by Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and microdata on mortality in Brazil's 27 state capitals recorded in the Brazilian Mortality Information System (SIM) for the population 65 years or older by place of residence for the years 2009 to 2013. Corrections were obtained for underreporting of mortality, and final adjustments were made to the specific mortality rates based on Bayesian methods with prior probability distributions built on the basis of information obtained from a meta-analysis. The mortality rates from all dementias and from AD in Brazil were higher than in developed countries. The mortality rates from Alzheimer's disease in 2013 were 140.03 (95%CI: 117.05; 166.4) and 127.07 (95%CI: 103.74; 149.62) per 100,000 inhabitants, respectively, in men and women. The contribution of AD to mortality in elderly Brazilians was 4.4% (95%CI: 3.25; 5.72) in the group with 0 to 3 years of schooling, independently of age and sex. The study aimed to increase knowledge on corrected estimates of mortality rates from Alzheimer's disease based on vital statistics, providing more precise and pertinent evidence-based estimates.


Este artículo proporciona estimaciones de las tasas de mortalidad por la demencia por la enfermedad de Alzheimer (DA) en población adulta mayor. Para ello, se usaron datos del Censo Demográfico de 2010 del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) y microdatos de mortalidad de las 27 capitales de los estados brasileños, registradas en el Sistema de Informaciones sobre Mortalidad (SIM) del Ministerio de Salud de Brasil, en población con 65 años o más por lugar de residencia, entre los años 2009 y 2013. Se obtuvieron correcciones de los subregistros de mortalidad y ajustes finales de las tasas específicas de mortalidad, a partir de métodos bayesianos, con distribuciones de probabilidad a priori, construidas en base a información obtenida desde metaanálisis. Se destaca que las tasas por demencia y DA en Brasil fueron superiores a las obtenidas en países desarrollados. Las tasas de mortalidad por Alzheimer en 2013 fueron de 140,03 (IC95%: 117,05; 166,4) y 127,07 (IC95%: 103,74; 149,62) por 100.000 habitantes, respectivamente, en hombres y mujeres. La contribución de la DA a la mortalidad adulta mayor en el Brasil fue 4,4% (IC95%: 3,25; 5,72), en el grupo de personas de 0 a 3 años de estudio, independiente de la edad y sexo. Nuestras contribuciones fueron dirigidas a aumentar el conocimiento en estimaciones corregidas de las tasas de mortalidad por Alzheimer con base en estadísticas vitales, proporcionando estimaciones más precisas y pertinentes, fundamentadas en el método científico.


Este artigo oferece estimativas das taxas de mortalidade devidas à demência pela doença de Alzheimer (DA) na população idosa brasileira. Para isso, foram usados dados do Censo de Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e microdados de mortalidade das 27 capitais dos estados brasileiros, registradas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, em população com 65 anos ou mais por local de residência, entre os anos de 2009 e 2013. Foram obtidas correções dos sub-registros de mortalidade e ajustes finais das taxas específicas de mortalidade, a partir de métodos bayesianos, com distribuições de probabilidade a priori, construídas em base a informações obtidas via meta-análises. Foi destacado que as taxas por demência e DA no Brasil foram superiores às obtidas em países desenvolvidos. As taxas de mortalidade por Alzheimer em 2013 foram de 140,03 (IC95%: 117,05; 166,4) e 127,07 (IC95%: 103,74; 149,62) por 100 mil habitantes, respectivamente, em homens e mulheres. A contribuição da DA para a mortalidade em idosos no Brasil foi 4,4% (IC95%: 3,25; 5,72), em um grupo de pessoas com 0 a 3 anos de estudo, independentemente da idade ou sexo. Nossas contribuições foram dirigidas a aumentar o conhecimento em estimativas corrigidas das taxas de mortalidade por Alzheimer com base em estatísticas vitais, proporcionando estimativas mais precisas e pertinentes, fundamentadas no método científico.


Asunto(s)
Enfermedad de Alzheimer/mortalidad , Demencia/mortalidad , Factores de Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Enfermedad de Alzheimer/complicaciones , Enfermedad de Alzheimer/diagnóstico , Teorema de Bayes , Brasil/epidemiología , Causas de Muerte , Demencia/diagnóstico , Demencia/etiología , Femenino , Sistemas de Información en Salud , Humanos , Masculino , Mortalidad/tendencias , Características de la Residencia , Factores de Riesgo
5.
Rev. bras. estud. popul ; 36: e0098, 2019. tab, graf
Artículo en Portugués | LILACS | ID: biblio-1098839

RESUMEN

A essência da transição da fecundidade consiste na mudança de um padrão de intensiva reprodução, quando muitas crianças nascem, mas muitas morrem, para uma reversão desse cenário, passando os nascimentos a serem planejados. Grande parte da literatura sobre a transição da fecundidade no Brasil indica que esse processo teria começado na segunda metade da década de 1960, caracterizando a transição brasileira como tardia e rápida. Apesar desse aparente consenso, o objetivo do presente estudo é indicar quando e onde começou a transição da fecundidade no Brasil, reestimando a transição da fecundidade regional do país. Aplica-se a técnica proposta por Frias e Oliveira, nos anos 1990, aos dados dos Censos Demográficos de 1940, 1950 e 1970 a 2010. Os resultados indicam que a transição da fecundidade já vinha em curso, em parte considerável do Brasil, desde o início da década de 1930, mais especificamente no Rio de Janeiro, em São Paulo e no extremo sul do país. Como consequência desse cenário heterogêneo, foram identificadas duas fases da transição da fecundidade. Na primeira, a transição foi lenta, similar ao modelo europeu, sendo precursores as regiões do Rio de Janeiro, São Paulo e o extremo sul. A segunda fase foi muito rápida, em consonância com a transição da fecundidade dos países retardatários no processo.


The essence of fertility transition is the shift from intensive reproduction, when many children are born but few survive, to a new pattern where births are fewer and planned. Some articles discussing fertility transition in Brazil indicate that this process began in the second half of the 1960s, characterizing the Brazilian transition as late and fast. Despite this consensus, the objective of this paper was to identify "when" and "where" fertility transition started in Brazil, reassessing regional fertility transition. We used the method proposed by Frias and Oliveira (1991) applied to Brazilian census data (1940, 1950 and 1970 to 2010) Results indicate that fertility transition had been underway since, at least the 1930s in some of Brazil's most important regions like Rio de Janeiro, São Paulo, and the far South. Because of this complex scenario, we argue that Brazil experienced two phases of fertility transition. The first one would have been long and slow, like the European fertility transition, pioneered by Rio de Janeiro, São Paulo, and the far South, whereas the second one was short and fast, in line with the fertility transition observed in countries where the process began later.


La esencia de la transición de la fecundidad es el cambio de un patrón de reproducción intensiva -cuando nacen muchos niños y pocos sobreviven- a otro en el cual la mayor parte de los nacimientos son planificados. Gran parte de la literatura sobre la transición de la fecundidad en Brasil indica que este proceso comenzó en la segunda mitad de la década del sesenta, lo que la caracateriza como tardía y rápida. A pesar de este aparente consenso, el objetivo de este trabajo es determinar cuándo y dónde comenzó esta transición, identificando este proceso desde el punto de vista regional. Se aplica el método de Frias y Oliveira, originalmente propuesto en 1991, a los datos de fecundidad reciente de los censos demográficos de Brasil de 1940, 1950 y 1970 a 2010. Los resultados indican que la transición de la fecundidad ya estaba en curso, en parte de Brasil, desde principios de la década del treinta en Río de Janeiro, en San Pablo y en el extremo sur del país. Como consecuencia de este escenario heterogéneo, habría dos fases de la transición: la primera, larga y lenta, similar al modelo europeo, cuyos precursores fueron Río de Janeiro, San Pablo y el extremo Sur; la segunda, corta y rápida, como la transición de los países rezagados en el proceso.


Asunto(s)
Humanos , Femenino , Adolescente , Adulto , Persona de Mediana Edad , Adulto Joven , Tasa de Natalidad/tendencias , Índice de Fecundidad , Brasil , Estudios de Cohortes , Distribución por Edad , Censos , Conducta Reproductiva , Nacimiento Vivo , Mortinato
6.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 35(6): e00091918, 2019. tab, graf
Artículo en Español | LILACS | ID: biblio-1011697

RESUMEN

Este artículo proporciona estimaciones de las tasas de mortalidad por la demencia por la enfermedad de Alzheimer (DA) en población adulta mayor. Para ello, se usaron datos del Censo Demográfico de 2010 del Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE) y microdatos de mortalidad de las 27 capitales de los estados brasileños, registradas en el Sistema de Informaciones sobre Mortalidad (SIM) del Ministerio de Salud de Brasil, en población con 65 años o más por lugar de residencia, entre los años 2009 y 2013. Se obtuvieron correcciones de los subregistros de mortalidad y ajustes finales de las tasas específicas de mortalidad, a partir de métodos bayesianos, con distribuciones de probabilidad a priori, construidas en base a información obtenida desde metaanálisis. Se destaca que las tasas por demencia y DA en Brasil fueron superiores a las obtenidas en países desarrollados. Las tasas de mortalidad por Alzheimer en 2013 fueron de 140,03 (IC95%: 117,05; 166,4) y 127,07 (IC95%: 103,74; 149,62) por 100.000 habitantes, respectivamente, en hombres y mujeres. La contribución de la DA a la mortalidad adulta mayor en el Brasil fue 4,4% (IC95%: 3,25; 5,72), en el grupo de personas de 0 a 3 años de estudio, independiente de la edad y sexo. Nuestras contribuciones fueron dirigidas a aumentar el conocimiento en estimaciones corregidas de las tasas de mortalidad por Alzheimer con base en estadísticas vitales, proporcionando estimaciones más precisas y pertinentes, fundamentadas en el método científico.


Este artigo oferece estimativas das taxas de mortalidade devidas à demência pela doença de Alzheimer (DA) na população idosa brasileira. Para isso, foram usados dados do Censo de Demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e microdados de mortalidade das 27 capitais dos estados brasileiros, registradas no Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde, em população com 65 anos ou mais por local de residência, entre os anos de 2009 e 2013. Foram obtidas correções dos sub-registros de mortalidade e ajustes finais das taxas específicas de mortalidade, a partir de métodos bayesianos, com distribuições de probabilidade a priori, construídas em base a informações obtidas via meta-análises. Foi destacado que as taxas por demência e DA no Brasil foram superiores às obtidas em países desenvolvidos. As taxas de mortalidade por Alzheimer em 2013 foram de 140,03 (IC95%: 117,05; 166,4) e 127,07 (IC95%: 103,74; 149,62) por 100 mil habitantes, respectivamente, em homens e mulheres. A contribuição da DA para a mortalidade em idosos no Brasil foi 4,4% (IC95%: 3,25; 5,72), em um grupo de pessoas com 0 a 3 anos de estudo, independentemente da idade ou sexo. Nossas contribuições foram dirigidas a aumentar o conhecimento em estimativas corrigidas das taxas de mortalidade por Alzheimer com base em estatísticas vitais, proporcionando estimativas mais precisas e pertinentes, fundamentadas no método científico.


This paper provides estimates of mortality rates from Alzheimer's disease dementia (AD) in the elderly Brazilian population. Data were obtained from the 2010 Population Census by Brazilian Institute of Geography and Statistics (IBGE) and microdata on mortality in Brazil's 27 state capitals recorded in the Brazilian Mortality Information System (SIM) for the population 65 years or older by place of residence for the years 2009 to 2013. Corrections were obtained for underreporting of mortality, and final adjustments were made to the specific mortality rates based on Bayesian methods with prior probability distributions built on the basis of information obtained from a meta-analysis. The mortality rates from all dementias and from AD in Brazil were higher than in developed countries. The mortality rates from Alzheimer's disease in 2013 were 140.03 (95%CI: 117.05; 166.4) and 127.07 (95%CI: 103.74; 149.62) per 100,000 inhabitants, respectively, in men and women. The contribution of AD to mortality in elderly Brazilians was 4.4% (95%CI: 3.25; 5.72) in the group with 0 to 3 years of schooling, independently of age and sex. The study aimed to increase knowledge on corrected estimates of mortality rates from Alzheimer's disease based on vital statistics, providing more precise and pertinent evidence-based estimates.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Demencia/mortalidad , Enfermedad de Alzheimer/mortalidad , Brasil/epidemiología , Características de la Residencia , Factores de Riesgo , Mortalidad/tendencias , Teorema de Bayes , Causas de Muerte , Factores de Edad , Demencia/diagnóstico , Demencia/etiología , Enfermedad de Alzheimer/complicaciones , Enfermedad de Alzheimer/diagnóstico , Sistemas de Información en Salud
7.
Rev Saude Publica ; 49: 1, 2015.
Artículo en Inglés | MEDLINE | ID: mdl-25741653

RESUMEN

OBJECTIVE To analyze conditional and unconditional healthy life expectancy among older Brazilian women. METHODS This cross-sectional study used the intercensal technique to estimate, in the absence of longitudinal data, healthy life expectancy that is conditional and unconditional on the individual's current health status. The data used were obtained from the Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (National Household Sample Survey) of 1998, 2003, and 2008. This sample comprised 11,171; 13,694; and 16,259 women aged 65 years or more, respectively. Complete mortality tables from the Brazilian Institute of Geography and Statistics for the years 2001 and 2006 were also used. The definition of health status was based on the difficulty in performing activities of daily living. RESULTS The remaining lifetime was strongly dependent on the current health status of the older women. Between 1998 and 2003, the amount of time lived with disability for healthy women at age 65 was 9.8%. This percentage increased to 66.2% when the women already presented some disability at age 65. Temporal analysis showed that the active life expectancy of the women at age 65 increased between 1998-2003 (19.3 years) and 2003-2008 (19.4 years). However, life years gained have been mainly focused on the unhealthy state. CONCLUSIONS Analysis of conditional and unconditional life expectancy indicated that live years gained are a result of the decline of mortality in unhealthy states. This pattern suggests that there has been no reduction in morbidity among older women in Brazil between 1998 and 2008.


Asunto(s)
Estado de Salud , Esperanza de Vida/tendencias , Años de Vida Ajustados por Calidad de Vida , Anciano , Brasil/epidemiología , Estudios Transversales , Personas con Discapacidad/estadística & datos numéricos , Femenino , Conductas Relacionadas con la Salud , Humanos , Persona de Mediana Edad , Morbilidad , Perfil de Impacto de Enfermedad
8.
Artículo en Inglés, Portugués | MEDLINE | ID: mdl-26786474

RESUMEN

OBJECTIVE: To analyze whether socioeconomic and health conditions during childhood are associated with mortality during old age. METHODS: Data were extracted from the SABE Study (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - Health, Welfare and Aging), which were performed in 2000 and 2006. The sample consisted of 2004 (1,355 living and 649 dead) older adults. The statistical analysis was performed based on Poisson regression models, taking into account the time variation of risk observed. Older adults' demographic characteristics and life conditions were evaluated, as were the socioeconomic and lifestyle conditions they acquired during their adult life. RESULTS: Only the area of residence during childhood (rural or urban) remained as a factor associated with mortality at advanced ages. However, this association lost significance when the variables acquired during adulthood were added to the model. CONCLUSIONS: Despite the information regarding the conditions during childhood being limited and perhaps not accurately measure the socioeconomic status and health in the first years of life, the findings of this study suggest that improving the environmental conditions of children and creating opportunities during early adulthood may contribute to greater survival rates for those of more advanced years.


Asunto(s)
Personas con Discapacidad/estadística & datos numéricos , Estilo de Vida , Mortalidad/tendencias , Adolescente , Desarrollo del Adolescente , Adulto , Factores de Edad , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Envejecimiento , Brasil , Desarrollo Infantil , Preescolar , Composición Familiar , Femenino , Humanos , Masculino , Persona de Mediana Edad , Características de la Residencia , Factores Socioeconómicos , Tasa de Supervivencia
9.
Rev. saúde pública (Online) ; 49: 93, 2015. tab, graf
Artículo en Inglés | LILACS | ID: biblio-962164

RESUMEN

ABSTRACT OBJECTIVE: To analyze whether socioeconomic and health conditions during childhood are associated with mortality during old age. METHODS: Data were extracted from the SABE Study (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento - Health, Welfare and Aging), which were performed in 2000 and 2006. The sample consisted of 2004 (1,355 living and 649 dead) older adults. The statistical analysis was performed based on Poisson regression models, taking into account the time variation of risk observed. Older adults' demographic characteristics and life conditions were evaluated, as were the socioeconomic and lifestyle conditions they acquired during their adult life. RESULTS: Only the area of residence during childhood (rural or urban) remained as a factor associated with mortality at advanced ages. However, this association lost significance when the variables acquired during adulthood were added to the model. CONCLUSIONS: Despite the information regarding the conditions during childhood being limited and perhaps not accurately measure the socioeconomic status and health in the first years of life, the findings of this study suggest that improving the environmental conditions of children and creating opportunities during early adulthood may contribute to greater survival rates for those of more advanced years.


RESUMO OBJETIVO: Analisar se as condições socioeconômicas e de saúde na infância estão associadas à mortalidade em idosos. MÉTODOS: Utilizaram-se os dados do Estudo SABE (Saúde, Bem-estar e Envelhecimento) realizado em 2000 e 2006. A amostra foi composta por 2004 idosos, sendo 1.355 idosos sobreviventes e 649 óbitos. Modelos de Regressão de Poisson foram estimados, levando-se em consideração a variação do tempo de risco. Foram avaliadas características demográficas, condições no início da vida do idoso e condições socioeconômicas e de estilo de vida adquiridos na fase adulta. RESULTADOS: Situação de residência (rural ou urbano) quando criança associou-se à mortalidade nas idades avançadas. No entanto, essa variável perdeu significância quando variáveis que representam características adquiridas na fase adulta foram adicionadas ao modelo. CONCLUSÕES: Mesmo que as informações disponíveis sobre condições na infância sejam limitadas e possam não medir com precisão o status socioeconômico e de saúde nos primeiros anos de vida, os achados sugerem que melhorias nas condições ambientais das crianças e a criação de oportunidades no início da vida adulta podem contribuir para maior sobrevivência nas idades mais avançadas.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Preescolar , Adolescente , Adulto , Anciano , Anciano de 80 o más Años , Mortalidad/tendencias , Personas con Discapacidad/estadística & datos numéricos , Estilo de Vida , Factores Socioeconómicos , Brasil , Envejecimiento , Desarrollo Infantil , Características de la Residencia , Composición Familiar , Tasa de Supervivencia , Factores de Edad , Desarrollo del Adolescente , Persona de Mediana Edad
10.
Rev. saúde pública ; 49: 1-8, 27/02/2015. tab
Artículo en Inglés | LILACS | ID: lil-742289

RESUMEN

OBJECTIVE To analyze conditional and unconditional healthy life expectancy among older Brazilian women. METHODS This cross-sectional study used the intercensal technique to estimate, in the absence of longitudinal data, healthy life expectancy that is conditional and unconditional on the individual’s current health status. The data used were obtained from the Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (National Household Sample Survey) of 1998, 2003, and 2008. This sample comprised 11,171; 13,694; and 16,259 women aged 65 years or more, respectively. Complete mortality tables from the Brazilian Institute of Geography and Statistics for the years 2001 and 2006 were also used. The definition of health status was based on the difficulty in performing activities of daily living. RESULTS The remaining lifetime was strongly dependent on the current health status of the older women. Between 1998 and 2003, the amount of time lived with disability for healthy women at age 65 was 9.8%. This percentage increased to 66.2% when the women already presented some disability at age 65. Temporal analysis showed that the active life expectancy of the women at age 65 increased between 1998-2003 (19.3 years) and 2003-2008 (19.4 years). However, life years gained have been mainly focused on the unhealthy state. CONCLUSIONS Analysis of conditional and unconditional life expectancy indicated that live years gained are a result of the decline of mortality in unhealthy states. This pattern suggests that there has been no reduction in morbidity among older women in Brazil between 1998 and 2008. .


OBJETIVO Analisar a expectativa de vida saudável condicional e não condicional de idosas brasileiras. MÉTODOS Estudo transversal, utilizando a técnica intercensitária, para estimar, na ausência de dados longitudinais, a expectativa de vida saudável não condicional e condicional ao estado de saúde corrente do indivíduo. Os dados utilizados foram obtidos da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1998, 2003 e 2008, cuja amostra foi composta, respectivamente, por 11.171, 13.694 e 16.259 mulheres com idade igual ou superior a 65 anos. Foram utilizadas, também, tábuas completas de mortalidade do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, para os anos de 2001 e 2006. A definição dos estados de saúde baseou-se na dificuldade em realizar as atividades de vida diária. RESULTADOS O tempo de vida remanescente apresentou forte dependência com o estado de saúde corrente das idosas. No período 1998-2003, a proporção do tempo a ser vivido com incapacidade por mulheres saudáveis aos 65 anos era de 9,8%. Esse percentual aumentou para 66,2% quando as mulheres aos 65 anos já apresentavam alguma incapacidade. A análise temporal mostrou que a expectativa de vida ativa das mulheres aos 65 anos aumentou entre 1998-2003 (19,3 anos) e 2003-2008 (19,4 anos). No entanto, ganhos de vida se concentraram, sobretudo, no estado não saudável. CONCLUSÕES A análise da expectativa de vida condicional e não condicional indica concentração dos ganhos de vida, provenientes do declínio da mortalidade, em estados não saudáveis. Esse padrão sugere que não houve redução da morbidade entre as idosas brasileiras entre 1998 e 2008. .


Asunto(s)
Adolescente , Femenino , Humanos , Masculino , Accidentes de Tránsito/estadística & datos numéricos , Conducta del Adolescente , Atención , Conducción de Automóvil/estadística & datos numéricos , Desempeño Psicomotor , Asunción de Riesgos , Seguridad , Conducta Social , Estados Unidos/epidemiología , Heridas y Lesiones/epidemiología
11.
Rev. bras. estud. popul ; 28(2): 283-301, jul.-dez. 2011. graf, tab
Artículo en Portugués | LILACS | ID: lil-611316

RESUMEN

O objetivo deste trabalho é analisar, de forma sistemática, os níveis e padrões do diferencial de mortalidade entre os sexos no município de São Paulo, ao longo de 85 anos, de 1920 a 2005. São utilizados três indicadores na análise: o hiato na esperança de vida ao nascer; a razão de sexo entre taxas específicas de mortalidade por idade; e a contribuição de diferentes idades no hiato na esperança de vida ao nascer, com base no método de decomposição da diferença entre esperanças de vida ao nascer proposto pela ONU (1982). De maneira geral, as tendências de período observadas no município de São Paulo são semelhantes àquelas verificadas em países desenvolvidos, com algumas especificidades. Quanto à tendência de longo prazo do nível do diferencial na mortalidade por sexo, observa-se uma defasagem temporal de 30 a 50 anos. O início do processo de transição do padrão etário da mortalidade diferencial entre homens e mulheres foi tardio, mas, recentemente, as mudanças foram semelhantes às dos países desenvolvidos. Além disso, a análise da contribuição das diferentes idades para o hiato na esperança de vida ao nascer por sexo indica que a redução do diferencial observada no último quinquênio foi explicada, principalmente, pela diminuição da mortalidade masculina nas idades jovens. Entretanto, a redução no risco de morrer entre adultos e idosos também contribuiu com uma parcela significativa (cerca de 30 por cento) do decréscimo do diferencial de mortalidade por sexo no período. Neste sentido, os resultados aqui apresentados sugerem que o comportamento futuro dos diferenciais de mortalidade por sexo dependerá, em maior medida, da heterogeneidade no risco de morrer em idades avançadas.


The aim of this study is to systematically analyze levels and patterns of sex differential in mortality rates in the city of São Paulo for a period of 85 years (1920-2005). Three indicators are used: the hiatus in life expectancy at birth; ratio between sexes among specific mortality rates by age; contribution of different ages in the hiatus in life expectancy at birth, based on the method of decomposing difference of life expectancy at birth proposed by the UN (1982). Generally, period trends observed in the city of São Paulo are similar to those found in developed countries, with some specificities. There is a temporal gap of 30 to 50 years in the long-term trend in the sex differential in mortality rate. The onset of the transition from age group to sex diferential was late, but it has become similar to developed countries more recently. Moreover, the analysis of different age contribution to the life expectancy at birth hiatus indicates that the decrease in the differential of the last five years is explained mainly by the decrease in male mortality at young ages. The decrease in death risk among adults and the elderly has also contributed to a significant percentage (about 30 percent) of the decrease in sex differential in mortality rates in this period. Thus, the results here shown suggest that the future behavior of sex differential in mortality rates will depend greatly on the heterogeneity of the death risk in advanced ages.


El objetivo de este trabajo es analizar, de forma sistemática, los niveles y patrones diferenciales de mortalidad entre sexos en el municipio de São Paulo, a lo largo de 85 años, de 1920 a 2005. Se utilizan tres indicadores en el análisis: el intervalo en la esperanza de vida al nacer; la razón de sexo entre tasas específicas de mortalidad por edad; y la contribución de las diferentes edades al intervalo en la esperanza de vida al nacer, en base al método de descomposición de la diferencia entre esperanzas de vida al nacer, propuesto por la ONU (1982). De manera general, las tendencias del período observadas en el municipio de São Paulo son semejantes a aquellas verificadas en países desarrollados, con algunas especificidades. En cuanto a la tendencia a largo plazo del nivel de diferencial en la mortalidad por sexo, se observa un desfase temporal de 30 a 50 años. El inicio del proceso de transición del patrón de edad de la mortalidad diferencial entre hombres y mujeres fue tardío, sin embargo, recientemente, los cambios han sido semejantes a los de los países desarrollados. Asimismo, el análisis de la contribución de las diferentes edades al intervalo en la esperanza de vida al nacer por sexo indica que la reducción del diferencial observada en el último quinquenio fue explicada, principalmente, por la disminución de la mortalidad masculina en las edades jóvenes. No obstante, la reducción en el riesgo de morir entre adultos y ancianos también contribuyó a una proporción significativa (cerca de un 30 por ciento) del decremento del diferencial de mortalidad por sexo en el período. En este sentido, los resultados aquí presentados sugieren que el comportamiento futuro de los diferenciales de mortalidad por sexo dependerá, en mayor medida, de la heterogeneidad en el riesgo de morir en edades avanzadas.


Asunto(s)
Humanos , Masculino , Femenino , Mortalidad/estadística & datos numéricos , Esperanza de Vida/tendencias , Factores Sexuales , Distribución por Edad y Sexo , Brasil , Esperanza de Vida al Nacer , Mortalidad/tendencias , Sistemas de Información
SELECCIÓN DE REFERENCIAS
DETALLE DE LA BÚSQUEDA
...